Não sei porque decidi começar este blogue por um texto negativo.....é a vida, são momentos, conjugações de acontecimentos universais e pessoais.
Este mundo sempre foi desgovernado por típicos líderes psicopatas na verdadeira aceção do termo, sendo que nem sempre estes têm que ser associados a assassinos, violadores, genocidas, mas também a líderes de empresas, a chefes déspotas, a pais de famílias prepotentes. As mulheres não são imunes a este perfil e haverá muitas que em seu nome e por sua própria vaidade e ego, conduziram outros no caminho que melhor servia o seu eu de forma déspota e cega, como verdadeiras psicopatas.
Não quero com este texto advogar a hipótese paranoica que o mundo é um mundo de psicopatas. Não. Estes são uma minoria, mas não tão invulgares como gostamos de pensar e é no meio empresarial e político que estas personalidades são melhor sucedidas. Por isso, o mundo é verdadeiramente dos psicopatas e não das pessoas que ainda têm escrúpulos e agem altruisticamente. Estas podem levar da vida, o reconhecimento mole dos outros, mas não conseguem a exaltação da sua personalidade como um verdadeiro psicopata. Este, de forma ardilosa costuma usar as fraquezas e os medos dos outros para construir o seu caminho de poder.
Por isso estes tempos que vivemos são tão propícios ao surgimento deste tipo de personalidades.
Vivemos tempos de medo, de grandes mudanças e as pessoas têm medo da mudança, em particular quando esta lhes pode trazer menos poder, menos dinheiro, mais desconforto, menor importância.
É desse medo que o ISIS se alimenta. É desse medo que o Mr. Trump se alimenta. Foi esse medo que Mr. Bush foi buscar, para atacar o Iraque, nos tempos idos de 2003.
Desgosta-me que o acrônimo inglês, ISIS, de um grupo de assassinos misóginos que têm fantasias sobre a superioridade masculina e religiosa sectária, sejam as mesmas da Deusa Isis, a deusa do oriente que fundou uma parceria com seu companheiro Osíris. Enquanto este difundia a civilização, ela governava o alto e o baixo Egipto e exercia os seus poderes da cura e por isso o seu culto de espalhou a terras do ocidente, incluindo Portugal (talvez por isso espaço ainda hoje tão permeável ao culto Mariano).
Talvez seja aliás, curioso, que este grupo moderno de analfabetos, vivendo no caldo territorial mais profícuo que gerou verdadeiramente a civilização ocidental, tenha a companhia de uma deusa tão importante da antiguidade que viveu em paridade com seu parceiro.
Os nomes aliás são inúmeros, EL, Daesh, Isis, etc e na génese deste movimento esteve a vontade de unir os sunitas do Iraque num mesmo estado soberano, vontade que mais tarde se converteu, após o seu envolvimento na guerra da Síria, no sonho de fundar um califado que unisse todos os muçulmanos sunitas e convertesse ou escravizasse os que não o fossem.
Curioso saber que o Iraque antes da guerra, era um estado onde a minoria sunita que só compunha 1/5 da população, detinha o controlo do estado, mas onde sunitas e xiitas viviam em harmonia, praticando casamentos mistos e vivendo nas mesmas comunidades, graças a um certo desenvolvimento económico e organização, alcançado pelo ditador. Curiosamente, o Iraque era o único país do golfo pérsico que não era governado sob a lei da Sharia e as mulheres detinham altos cargos, quer no governo, quer nas empresas.
Claro que Saddam é o exemplo típico de um psicopata e os genocídios contra os curdos, yazidis e mais algumas pequenas minorias não sunitas, são o exemplo desse perfil.
Depois da invasão de 2003, foram principalmente os sunitas que se insurgiram contra a ocupação do território Iraquiano, liderada pelos EUA. A "Autoridade de coligação provisória" manipulada pelas forças ocupantes foram parte do problema na estabilização do país e provocaram quer a oposição xiita quer a oposição sunita, sendo a violência dirigida não só às forças ocupantes, mas também às forças policiais e militares do novo estado, numa frequência sem precedentes.
Foi semeado o caos, o desmembramento da sociedade Iraquiana e o retrocesso civilizacional. Os ataques terroristas constantes passaram a banalidades. Sistema de saúde, educação, saneamento, justiça, direitos humanos, tudo foi destruído com o beneplácito do governo iraquiano sob a batuta dos EUA e coligação.
Muitos dos antigos militares do regime de Saddam Hussein passaram a integrar o ISIS depois de terem sido presos pelos americanos.
Assim começou.
Este mundo sempre foi desgovernado por típicos líderes psicopatas na verdadeira aceção do termo, sendo que nem sempre estes têm que ser associados a assassinos, violadores, genocidas, mas também a líderes de empresas, a chefes déspotas, a pais de famílias prepotentes. As mulheres não são imunes a este perfil e haverá muitas que em seu nome e por sua própria vaidade e ego, conduziram outros no caminho que melhor servia o seu eu de forma déspota e cega, como verdadeiras psicopatas.
Não quero com este texto advogar a hipótese paranoica que o mundo é um mundo de psicopatas. Não. Estes são uma minoria, mas não tão invulgares como gostamos de pensar e é no meio empresarial e político que estas personalidades são melhor sucedidas. Por isso, o mundo é verdadeiramente dos psicopatas e não das pessoas que ainda têm escrúpulos e agem altruisticamente. Estas podem levar da vida, o reconhecimento mole dos outros, mas não conseguem a exaltação da sua personalidade como um verdadeiro psicopata. Este, de forma ardilosa costuma usar as fraquezas e os medos dos outros para construir o seu caminho de poder.
Por isso estes tempos que vivemos são tão propícios ao surgimento deste tipo de personalidades.
Vivemos tempos de medo, de grandes mudanças e as pessoas têm medo da mudança, em particular quando esta lhes pode trazer menos poder, menos dinheiro, mais desconforto, menor importância.
É desse medo que o ISIS se alimenta. É desse medo que o Mr. Trump se alimenta. Foi esse medo que Mr. Bush foi buscar, para atacar o Iraque, nos tempos idos de 2003.
Desgosta-me que o acrônimo inglês, ISIS, de um grupo de assassinos misóginos que têm fantasias sobre a superioridade masculina e religiosa sectária, sejam as mesmas da Deusa Isis, a deusa do oriente que fundou uma parceria com seu companheiro Osíris. Enquanto este difundia a civilização, ela governava o alto e o baixo Egipto e exercia os seus poderes da cura e por isso o seu culto de espalhou a terras do ocidente, incluindo Portugal (talvez por isso espaço ainda hoje tão permeável ao culto Mariano).
Talvez seja aliás, curioso, que este grupo moderno de analfabetos, vivendo no caldo territorial mais profícuo que gerou verdadeiramente a civilização ocidental, tenha a companhia de uma deusa tão importante da antiguidade que viveu em paridade com seu parceiro.
Os nomes aliás são inúmeros, EL, Daesh, Isis, etc e na génese deste movimento esteve a vontade de unir os sunitas do Iraque num mesmo estado soberano, vontade que mais tarde se converteu, após o seu envolvimento na guerra da Síria, no sonho de fundar um califado que unisse todos os muçulmanos sunitas e convertesse ou escravizasse os que não o fossem.
Curioso saber que o Iraque antes da guerra, era um estado onde a minoria sunita que só compunha 1/5 da população, detinha o controlo do estado, mas onde sunitas e xiitas viviam em harmonia, praticando casamentos mistos e vivendo nas mesmas comunidades, graças a um certo desenvolvimento económico e organização, alcançado pelo ditador. Curiosamente, o Iraque era o único país do golfo pérsico que não era governado sob a lei da Sharia e as mulheres detinham altos cargos, quer no governo, quer nas empresas.
Claro que Saddam é o exemplo típico de um psicopata e os genocídios contra os curdos, yazidis e mais algumas pequenas minorias não sunitas, são o exemplo desse perfil.
Depois da invasão de 2003, foram principalmente os sunitas que se insurgiram contra a ocupação do território Iraquiano, liderada pelos EUA. A "Autoridade de coligação provisória" manipulada pelas forças ocupantes foram parte do problema na estabilização do país e provocaram quer a oposição xiita quer a oposição sunita, sendo a violência dirigida não só às forças ocupantes, mas também às forças policiais e militares do novo estado, numa frequência sem precedentes.
Foi semeado o caos, o desmembramento da sociedade Iraquiana e o retrocesso civilizacional. Os ataques terroristas constantes passaram a banalidades. Sistema de saúde, educação, saneamento, justiça, direitos humanos, tudo foi destruído com o beneplácito do governo iraquiano sob a batuta dos EUA e coligação.
Muitos dos antigos militares do regime de Saddam Hussein passaram a integrar o ISIS depois de terem sido presos pelos americanos.
Assim começou.
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